quinta-feira, 26 de março de 2009

O que seria do um sem o dois
O que seria do chiclete sem a boca
O que seria do soquete sem a lâmpada
O que seria da vírgula sem o ponto
O que seria do cigarro sem o fósforo
O que seria do bar sem a bebida
O que seria da segunda sem o domingo
O que seria do sábado sem o artista
O que será do bugio sem a mata
O que seria do obstetra sem a barriga
O que seria da agulha sem a linha
O que seria da linha sem o trem
O que seria de mim sem você
O que será de deus sem o ateu
O que seria da frase sem a palavra
O que seria da música sem a cachaça
O que seria dos caixões sem as alças
O que seria da polícia sem o crime
O que será do crime sem a polícia
O que seria do pente sem o cabelo
O que seria do belo sem o espelho
O que seria do sapato sem o pé
O que seria do feijão sem o arroz
O que será do corpo sem a comida
O que seria da vida sem a morte
O que seria do azar sem a sorte
O que seria do vaso sem a planta
O que seria do carro sem a jamanta
O que seria do pneu sem o aro
O que seria do progresso sem o sucesso
O que seria do comprimido sem a dor
O que será da dor sem o deprimido
O que seria da luz sem a sombra
O que seria do ser sem Hamlet
O que seria do Grêmio sem o Inter
O que será da televisão sem a tragédia
O que seria do juízo sem a comédia
O que será do vinagre sem o vinho
O que será do milagre sem o testemunho
O que seria do mas sem o pois
O que será do fim sem o recomeço
O que seria de você sem mim

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